Falei na outra página (“O Autor”) sobre eu ser arrogante, sarcástico e prepotente. Acrescento irônico. Mas tudo num nível saudável – pra mim, pra outros nem tanto. E esse projeto, que faço como blog, não tem esse nome a toa. “O Inimigo do Bom é o Melhor”. Ouvi essa frase numa entrevista do Eduardo Sterblitch, sabedoria da avó dele, segundo o próprio – mas pode ser mentira, o sujeito é mandrião por excelência. Achei fantástica a frase.
Aqui vai funcionar como um centro volátil de criações minhas. Vou publicando meus trabalhos com textos, fotografias, vídeos, cinema, música, design e o que mais me der na telha. Vai servir, espero, como depósito pra essas infâmias e também como ventilador, onde eu jogo a merda. Daqui espero que se espalhe, se meu espírito marqueteiro não for do tipo que dá falência às empresas. E vai servir também como termômetro para que eu possa entender, de fora da minha cabeça, a relevância de qualquer das coisas que coloco aqui. Isso vai depender dos comentários – então não se acanhe e solte o fogo pelas ventas. O pior que pode acontecer é meu advogado ir falar com o seu.
Vou em passos dividindo por colunas, que é pra facilitar a organização e o painel geral - tenho uma tendência à bagunça, então se faz necessário. A maioria das colunas é auto-explicativa, mas vou gastar umas palavras pra deixar mais às claras:
- FOTOGRAFIA / CINEMA / ARTE DIGITAL / DESIGN
Meus trabalhos nessas áreas vão se relacionando como podem, como querem, porque são áreas afins mesmo. Mas cada um no seu quadrado por enquanto.Autorais ou encomendados, originais ou plagiados, cada um ganha seu espaço. Pelo mais ou pelo menos, e por respeito a quem mais estiver envolvido (e são coisas que envolvem muita gente), vou postando só o material que já estiver pronto e finalizado, publicado ou estreado. Porque contar uma história que ainda tá sendo feita é sacanagem.
- CONTOS / CRÔNICAS
Boa parte do que escrevo está nesse formato. Poesia não, porque preciso ir até o fim da linha – em todos os sentidos. Mas pode até ser que uma ou outra surja aí, são muitos os perigos dessa vida.
- MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
Esse é um caso especial de como vou tratar algumas fotografias. Porque essas, ultrapassam em muito, pra mim, essa esfera. A partir delas, vou desmembrar algum assunto e as imagens nem sempre vão servir pra ilustrar, no sentido vulgar. Mas vão ser um start pra coisa começar, e explicarei o valor dessas fotografias pra mim num contexto muito maior.
- VOYEUR #
Ás vezes eu me sento em um café, praça, bar ou qualquer outro lugar público, e observo. Mulheres principalmente. Essa coluna tem de alguns apontamentos que escrevo rápido sobre o que vejo. Pensamentos soltos e sem relação direta um com o outro. Porque são elas que tanto me interessam, por todos os motivos que vários outros já disseram. Entender, descascar, penetrar nesse mundo de contrastes que é a mulher. Não sei direito se cabe assim, porque nunca me vi num espelho nessas horas, mas pode ser que eu tenha cara de “taradão da esquina” nesses momentos. Se for o caso, não posso nem ficar negando – tá na cara, ora! Mas é com prazer que eu faço isso, e como celebração ao feminino. Se alguma se sentir ofendida ou feliz com o que escrevi, mesmo que nunca seja diretamente para uma ou outra, colo na testa o aviso de que tem coincidência que é mera realidade.
- 18 +
O próprio nome diz. É melhor que você seja maior de idade. Algumas coisas não vão ser veladas, o explícito tem seu valor. Aqui o que vale é penetrar no significado mais profundo de algumas coisas, é a liberdade que conta. Se você é meu parente, conhecido ou moralista, lamento, peço vagas desculpas, mas é assim que vai ser. Não é pra ofender – e se você se sentir assim, vai depender é da sua cabeça aceitar.
Então, por isso tudo, tomou forma o “Inimigo do Bom”. Afinal, já devem ter mais de 15 anos que produzo material, uns inconclusos, outros desistidos, alguns finalizados. E chega uma hora que tá maduro o suficiente pra ir ganhando o mundo – ou o que o valha. Tem muito material aí pra se publicado, vou colocando aos poucos, que é pra não enjoar.
E se, por fim, eu vou ser o “bom” ou o “melhor”, vai depender da negociação que eu conseguir fazer com vocês ou com quem mais se interessar. Já garanto, da minha parte, não dar garantia nenhuma.
E como disse aquele velho crioulo carioca, usando a voz de um Brás Cubas: “Te pago com um piparote e adeus!”
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