Tem muito o que falar desse negócio. Vou tentar ficar na minha e dizer o que me diz respeito à isso tudo – e mesmo assim não é pouco. Um puta projeto, pra colcar em poucas e boas palavras.
Quimera Sobre Ópio e Pandora é um longa metragem de produção local. Foi filmado em Uberlândia, Araguari e Guaxupé. Em dois anos de lapidação pra deixar brilhando. Envolveu um monte de gente e apoios diversos - parte foi financiado por lei de incentivo, outra foi na manha. Mérito do Flávio Citton, diretor e criador do filme.
Mas tem coisa que me impressionou nisso tudo. Ainda tá pra se ter um panorama da importância desse processo criativo todo – ainda é cedo, a história é lenta. Mas vai minha visão particular disso: a produção e o processo de criação do filme envolveu tantas cabeças e tantos acasos felizes, que serve como uma espécie de manifesto de um grupo bem específico. Pessoas diferentes que bem ou mal se conheciam, no mínimo por ouvir dizer. Pessoas cujos trabalhos já se relacionavam. Aí vem esse negócio e ajunta todo mundo.
Vou ser mais direto: o filme é composto por obras de uma turba de gente. O resultado final acabou dependendo disso e a própria concepção foi baseada em deixar espaços em aberto pra serem preenchidos pela imaginação dessas pessoas. Os cenários, interpretações, fotografia, As últimas cenas filmadas em Guaxupé (no casarão mais louco que já vi, o Palácio das Águias) tem esse valor histórico: tanta gente reunida pra compor tudo isso. Não vou citar todo mundo não, fica chato e acabo esquecendo gente. O melhor é assistir.
O filme em si é diferente. Quem for com um olhar treinado para histórias lineares vai ficar com cara de cu, fica avisado. Ou achando que é uma tranqueira cult. Em vários momentos basta deixar as imagens causarem os efeitos possíveis, deixar subconsciente aberto pros estímulos. A personagem principal pouco aparece, mas é quase tudo ao redor dela. Tem algumas falhas técnicas – dublagem deveria dar cadeia -, mas o que é bom compensa.
Eu fiz parte do fim desse processo, só fui saber da existência disso com o bonde chegando na estação. Mas foi ótimo pela experiência. Parte das fotografias still são minhas, as demais são da Luana Magrela e do Marco Nagoa. Fiz parte do cenário – falar coadjuvante é muito – em duas cenas rápidas também. Não ganhei o Oscar, o que me deixou puto, mas tudo bem.
Vão aí algumas dessas fotos que falei, já dá pra ter uma noção do que foi a filmagem, e um quase nada do que é o filme. Mas vale muito uma olhada no site oficial:
Quimera Sobre Ópio e Pandora é um longa metragem de produção local. Foi filmado em Uberlândia, Araguari e Guaxupé. Em dois anos de lapidação pra deixar brilhando. Envolveu um monte de gente e apoios diversos - parte foi financiado por lei de incentivo, outra foi na manha. Mérito do Flávio Citton, diretor e criador do filme.
Mas tem coisa que me impressionou nisso tudo. Ainda tá pra se ter um panorama da importância desse processo criativo todo – ainda é cedo, a história é lenta. Mas vai minha visão particular disso: a produção e o processo de criação do filme envolveu tantas cabeças e tantos acasos felizes, que serve como uma espécie de manifesto de um grupo bem específico. Pessoas diferentes que bem ou mal se conheciam, no mínimo por ouvir dizer. Pessoas cujos trabalhos já se relacionavam. Aí vem esse negócio e ajunta todo mundo.
Vou ser mais direto: o filme é composto por obras de uma turba de gente. O resultado final acabou dependendo disso e a própria concepção foi baseada em deixar espaços em aberto pra serem preenchidos pela imaginação dessas pessoas. Os cenários, interpretações, fotografia, As últimas cenas filmadas em Guaxupé (no casarão mais louco que já vi, o Palácio das Águias) tem esse valor histórico: tanta gente reunida pra compor tudo isso. Não vou citar todo mundo não, fica chato e acabo esquecendo gente. O melhor é assistir.
O filme em si é diferente. Quem for com um olhar treinado para histórias lineares vai ficar com cara de cu, fica avisado. Ou achando que é uma tranqueira cult. Em vários momentos basta deixar as imagens causarem os efeitos possíveis, deixar subconsciente aberto pros estímulos. A personagem principal pouco aparece, mas é quase tudo ao redor dela. Tem algumas falhas técnicas – dublagem deveria dar cadeia -, mas o que é bom compensa.
Eu fiz parte do fim desse processo, só fui saber da existência disso com o bonde chegando na estação. Mas foi ótimo pela experiência. Parte das fotografias still são minhas, as demais são da Luana Magrela e do Marco Nagoa. Fiz parte do cenário – falar coadjuvante é muito – em duas cenas rápidas também. Não ganhei o Oscar, o que me deixou puto, mas tudo bem.
Vão aí algumas dessas fotos que falei, já dá pra ter uma noção do que foi a filmagem, e um quase nada do que é o filme. Mas vale muito uma olhada no site oficial:
O resto é vendo pra saber.
Monique Alves
Foto: Luana Magrela
Foto: Luana Magrela
Foto: Luana Magrela
Ana Reis
Foto: Luana Magrela
Nádia Yoshi e Monique Alves
Foto: Thiago Carvalho
Parte do cenário do Uberlândia Clube
Foto: Luana Magrela
Foto: Luana Magrela
Olha o tamanho dessa porra!!! Cenário pintado à mão!!!
Foto: Luana Magrela
Foto: Luana Magrela
Eu aí fotografando a preparação do cenário. Cofrinho de fora e tudo.
Foto: Marco Nagoa
E a foto que saiu.
Foto: Thiago Carvalho
Fachada do casarão
Foto: Thiago Carvalho
Foto: Thiago Carvalho
Foto: Thiago Carvalho
Foto: Thiago Carvalho
Foto: Thiago Carvalho
Foto: Thiago Carvalho
Luana Magrela
Foto: Thiago Carvalho
Instalação de Lucas Laender
Foto: Thiago Carvalho
Foto: Marco Nagoa
Foto: Marco Nagoa
Priscila Bello
Foto: Marco Nagoa
Foto: Thiago Carvalho
Marcela Prado
Foto: Marco Nagoa
Foto: Marco Nagoa
Foto: Marco Nagoa
Foto: Marco Nagoa
Foto: Marco Nagoa
Rodinha de samba entre as gravações, que ninguém é de ferro
Foto: Thiago Carvalho
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Créditos:
Texto: Thiago Carvalho (todos os direitos reservados)
Fotografias: Thiago Carvalho, Luana Magrela e Marco Nagoa (todos os direitos reservados)
Fotografias: Thiago Carvalho, Luana Magrela e Marco Nagoa (todos os direitos reservados)
Publicado no blog O Inimigo do Bom é o Melhor
3 comentários:
Fiquei muito curioso pra ver o filme. Embora tu não tenha dito muito a respeito da história do filme...achei interessante a descrição da montagem do filme e quero ver como ficou o resultado.
Levi Ventura
O download do filme deve ser liberado em breve, no site oficial, depois que passarem as inscrições de alguns festivais - certos eventos tem essa restrição pra inscrever um filme.
Muito legal o projeto, as fotos ficaram muito lokas!! Fiquei super curiosa para ver de pertinho essa gravação, o cenário, o figurino e assistir o filme pronto. Parabéns, sucesso a vc e toda a equipe!
Um abraço
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