Porque, como estudioso da putaria, é missão minha educar nossa gente em coisas de safadezas.
Como leitor e fã de Vinicius de Moraes, Nelson Rodrigues e Carlos Zéfiro, tenho uma teoria: a juventude dos anos 40 e 50 comia muito mais cus do que a nossa. Cus femininos, digo, senão a molecada atual ganha de lambuja, vê-se o modismo. Porque aliciadores dizem por aí que hoje é simples comer uma rabeta, e é pura verdade, mas muita boataria se faz também pra trazer gringo pra cá. Antigamente não. A questão anal era uma questão de honra. Pegava mal chegar na lua de mel com o cabaço já estourado. Então, pra manter a virtude até o casamento, as gurias à flor da idade e com hormônios gritando, liberavam o fiofó para os namorados, noivos ou primos. E o faziam sem cerimônia ou drama, fácil como aprendiam pontos de crochet. Questão de achar uma brecha nos hábitos, desculpem o trocadilho. Era que a religião e a moral corrente discorriam muito sobre os pecados relacionados à xavasca, mas pouco diziam sobre as regiões curcunvizinhas. Nós temos funk, mas eles tinham a catequese. Perdemos.
Tenho visto e lido muito sobre as mulheres que sofrem cruéis restrições sociais no dia a dia. Em particular, a burka. Penso na estranheza e na falta de saúde de uma sociedade que não tem as bancas de revistas estampadas com peitos ao vento e ao sol, sorrisinhos safados de estudantes que freqüentam a padaria ou o vislumbre de uma bela bunda rebolando em calças justas na rua. E fico pensando no que imaginam os adolescentes e rapazes quando estão na labuta de esganar o malandro em suas punhetinhas diárias, conhecendo apenas mulheres envoltas em metros e metros de panos.
Contrariando as putarias que normalmente são escritas nos dias de hoje, há formas sutis de se narrar uma bela trepada:
E tudo aconteceu quando ela, e depois ele, e depois os dois, e depois ela, quando então ele, e em consequencia disso ela, e com isso, e ademais, e por pouco tempo, e então por muito tempo, e silenciosamente, e ruidosamente, e quando já não agüentavam mais, e por fim, e depois, até que...
Basta não subestimar a imaginação lasciva e safadona dos leitores.
Verdade seja dita, nós homens só assistimos esportes com seleções femininas quando não encontramos nenhuma outra beldade menos vestida e mais arreganhada na TV ou fora dela. Na falta de mais pele para vermos, ou então de umas curvas para apalparmos ou dar umas mordidas e tapas bem dados, assistimos tudo quanto é esporte feminino. Assim funciona a mente dos homens.
E não venham as gurias me dizerem que nunca assistiram futebol e não sentiram calorzinho.
Outra coisa que nós homens sabemos é que sexo nunca é de graça. Não que vocês, mulheres, sejam putas, mas isso também não seria ofensa: aprendam a dar valor às primas das esquinas, faz favor. É que uma noitada pode nos custar um jantar, uma jóia ou até um vestido comprado naquele armarinho pedante chamado Daslu. Não que a gente esteja contabilizando. É só como as coisas são. O que é inaceitável é, além disso tudo, ter que aturar a conversa mole de garotas que freqüentam fóruns dedicados ao Michel Teló ou que insistem em discorrer sobre o tom específico da sua tintura de cabelo. Já disse um forasteiro: “busquem conhecimento”.
Metrossexualismo, esse assunto delicado – desculpem o trocadilho novamente. Que não me venha a patrulha peroba do pensamento querer cercear minhas liberdades com processos caros, pezinho batendo e dorso da mão na cintura. Respeito vocês, sem dúvida. Cada um pode pegar o que é seu por direito e dar, emprestar, alugar ou ceder em leasing e comodato. Isso nunca foi um problema. E nem o metrossexual é necessariamente homossexual, mas é cheio de viadagem (coisa que não tem a ver com orientação sexual). Assunto esclarecido, fecha parênteses. A questão é que mulher gosta muito de um homem homem, de barba mal feita, suor no corpo e competência em “endurecer sem jamais perder a ternura”. Coisa que vocês perceberiam fácil, se não estivessem ocupados em escolher o rímel pra passar nos olhos ou o creminho pra passar na cara.
E, mantendo mais uma opinião, concorde ou discorde quem quiser: uma mulher gozando é um espetáculo da natureza. O maior, arrisco. Aquele gemido e o suspiro profundo. O tremor nas pernas. Aquele momento de silêncio em que muita coisa fala dentro dela. A cumplicidade. O calor particular. Aquele carinho grato e satisfeito com que ela te olha. Cataratas do Iguaçu e aurora boreal perdem de longe pra suculenta poesia de um gozo feminino.
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Como leitor e fã de Vinicius de Moraes, Nelson Rodrigues e Carlos Zéfiro, tenho uma teoria: a juventude dos anos 40 e 50 comia muito mais cus do que a nossa. Cus femininos, digo, senão a molecada atual ganha de lambuja, vê-se o modismo. Porque aliciadores dizem por aí que hoje é simples comer uma rabeta, e é pura verdade, mas muita boataria se faz também pra trazer gringo pra cá. Antigamente não. A questão anal era uma questão de honra. Pegava mal chegar na lua de mel com o cabaço já estourado. Então, pra manter a virtude até o casamento, as gurias à flor da idade e com hormônios gritando, liberavam o fiofó para os namorados, noivos ou primos. E o faziam sem cerimônia ou drama, fácil como aprendiam pontos de crochet. Questão de achar uma brecha nos hábitos, desculpem o trocadilho. Era que a religião e a moral corrente discorriam muito sobre os pecados relacionados à xavasca, mas pouco diziam sobre as regiões curcunvizinhas. Nós temos funk, mas eles tinham a catequese. Perdemos.
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Tenho visto e lido muito sobre as mulheres que sofrem cruéis restrições sociais no dia a dia. Em particular, a burka. Penso na estranheza e na falta de saúde de uma sociedade que não tem as bancas de revistas estampadas com peitos ao vento e ao sol, sorrisinhos safados de estudantes que freqüentam a padaria ou o vislumbre de uma bela bunda rebolando em calças justas na rua. E fico pensando no que imaginam os adolescentes e rapazes quando estão na labuta de esganar o malandro em suas punhetinhas diárias, conhecendo apenas mulheres envoltas em metros e metros de panos.
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Contrariando as putarias que normalmente são escritas nos dias de hoje, há formas sutis de se narrar uma bela trepada:
E tudo aconteceu quando ela, e depois ele, e depois os dois, e depois ela, quando então ele, e em consequencia disso ela, e com isso, e ademais, e por pouco tempo, e então por muito tempo, e silenciosamente, e ruidosamente, e quando já não agüentavam mais, e por fim, e depois, até que...
Basta não subestimar a imaginação lasciva e safadona dos leitores.
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Verdade seja dita, nós homens só assistimos esportes com seleções femininas quando não encontramos nenhuma outra beldade menos vestida e mais arreganhada na TV ou fora dela. Na falta de mais pele para vermos, ou então de umas curvas para apalparmos ou dar umas mordidas e tapas bem dados, assistimos tudo quanto é esporte feminino. Assim funciona a mente dos homens.
E não venham as gurias me dizerem que nunca assistiram futebol e não sentiram calorzinho.
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Outra coisa que nós homens sabemos é que sexo nunca é de graça. Não que vocês, mulheres, sejam putas, mas isso também não seria ofensa: aprendam a dar valor às primas das esquinas, faz favor. É que uma noitada pode nos custar um jantar, uma jóia ou até um vestido comprado naquele armarinho pedante chamado Daslu. Não que a gente esteja contabilizando. É só como as coisas são. O que é inaceitável é, além disso tudo, ter que aturar a conversa mole de garotas que freqüentam fóruns dedicados ao Michel Teló ou que insistem em discorrer sobre o tom específico da sua tintura de cabelo. Já disse um forasteiro: “busquem conhecimento”.
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Metrossexualismo, esse assunto delicado – desculpem o trocadilho novamente. Que não me venha a patrulha peroba do pensamento querer cercear minhas liberdades com processos caros, pezinho batendo e dorso da mão na cintura. Respeito vocês, sem dúvida. Cada um pode pegar o que é seu por direito e dar, emprestar, alugar ou ceder em leasing e comodato. Isso nunca foi um problema. E nem o metrossexual é necessariamente homossexual, mas é cheio de viadagem (coisa que não tem a ver com orientação sexual). Assunto esclarecido, fecha parênteses. A questão é que mulher gosta muito de um homem homem, de barba mal feita, suor no corpo e competência em “endurecer sem jamais perder a ternura”. Coisa que vocês perceberiam fácil, se não estivessem ocupados em escolher o rímel pra passar nos olhos ou o creminho pra passar na cara.
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E, mantendo mais uma opinião, concorde ou discorde quem quiser: uma mulher gozando é um espetáculo da natureza. O maior, arrisco. Aquele gemido e o suspiro profundo. O tremor nas pernas. Aquele momento de silêncio em que muita coisa fala dentro dela. A cumplicidade. O calor particular. Aquele carinho grato e satisfeito com que ela te olha. Cataratas do Iguaçu e aurora boreal perdem de longe pra suculenta poesia de um gozo feminino.
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Creditos:
Texto e fotografia: Thiago Carvalho (todos os direitos reservados)
Publicado no blog O Inimigo do Bom é o Melhor
Publicado também no site Solteiras e Descoladas
3 comentários:
Mandou bem, muito bem!
Wow... adorei o texto.
muito lindo amei o texto continue assim por favor nao pare to quase lah rs velho vc e foda PARABENS
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